Vinte e oito equipes do Rio Grande do Norte se inscreveram e foram classificadas para o Desafio SESI de Robótica Covid-19, lançado pelo Serviço Social da Indústria (SESI). Em todo o país, são mais de 400 times formados por jovens. No Rio Grande do Norte, das 28 equipes, 24 são das escolas do SESI-RN, uma de escola privada, duas de colégios públicos, e uma “equipe garagem, ou seja, que não está vinculada a uma instituição de ensino. Na distribuição por município são onze de Natal, dez de São Gonçalo do Amarante, cinco de Mossoró, uma de Baía Formosa e uma de Assu.
As equipes são integradas por estudantes de 9 a 18 anos, que foram convidados a se engajarem na busca de soluções que minimizem os impactos causados pela Covid-19. Para isso, usam a criatividade e a robótica como ferramenta para seus projetos no desafio. Os projetos são desenvolvidos e apresentados em uma plataforma online.
Ao final das diversas fases, o novo desafio premiará os três primeiros colocados e os times que se destacaram em cada um dos critérios de avaliação. São quase três mil jovens elaborando projetos que, por meio da robótica, possam ajudar as pessoas a sobreviver no chamado “novo normal”, com saúde e sem riscos de contágio da doença.
“Este grande número de equipes nos surpreendeu, porque sabemos que os estudantes estão em aula, tendo que administrar o ensino a distância, por causa da pandemia”, afirma Paulo Mól, diretor de Operações do SESI. “O engajamento desses jovens nos mostra o potencial que a robótica tem de estimular a pesquisa e o aprendizado”, comemora.
Os times enviam suas ideias com base nos critérios de pesquisa, criatividade e inovação, empreendedorismo e impacto social.
Os jovens do Rio Grande do Norte estão empolgados com a participação no desafio Desafio SESI de Robótica Covid-19. “Está sendo bem interessante, uma nova experiência, na qual aprendi novas formas de comunicação e organização com minha equipe pela internet. E vem se mostrando muito promissor, estamos conseguindo nós comunicarmos bem, talvez ainda melhores do que antes com treinos e reuniões presenciais. Venho trabalhando várias horas ao dia para cumprir minhas metas e impulsionar nosso projeto, tudo que eu amo fazer”, disse Elton Oliveira da Equipe, da Equipe Ponto de Ignição, da SESI Escola de São Gonçalo do Amarante.
Para Gabriel González, também da Ponto de Ignição, torneio mostrou que é possível manter produtividade mesmo em casa, se preparar a distância, e demonstrou as revelou possibilidades mais amplas e proveitosas para a quarenta. “Sinto orgulho em saber que estou destinando meu tempo para algo tão produtivo e gratificante”, disse. “Creio que o tempo dedicado valera a pena! O que me surpreendeu. Pensei que a distância não seria possível manter foco e organização, estava enganado. O fato de ser a distância torna o torneio mais divertido e desafiador”, comentou.
Aluno do SESI Escola São Gonçalo do Amarante, e integrante da equipe Zênite, Miguel Oliveira reconhece que no desafio é algo novo para os jovens do time. “Mas estamos trabalhando juntos para desenvolvermos o nosso projeto da melhor forma. Ao lado de uma equipe harmoniosa, está sendo cansativo, porém é uma oportunidade de fortalecer laços e quem sabe fazer amizades com outras pessoas”, disse. “Estamos empolgados e empenhados com a nova rotina, que precisa de uma relação harmoniosa entre escola e robótica. “Gostamos muito do torneio até o momento. Trabalhamos juntos para desenvolvermos o nosso projeto da melhor forma”, garante.
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