Sistema FIERN promove palestra de conscientização pelo fim da violência contra a mulher

21/08/2025   17h44

 

Em alusão ao Agosto Lilás, mês dedicado à conscientização pelo fim da violência contra a mulher, o Sistema FIERN, por meio da Unidade de Desenvolvimento Humano, realizou uma palestra com a promotora de Justiça Érica Canuto, na manhã desta quinta-feira (21). O encontro reuniu colaboradores do SESI, SENAI, IEL e FIERN em um momento de reflexão, troca de experiências e orientação sobre formas de prevenir e denunciar situações de violência.

 

A vice-presidente da FIERN e presidente do SINDPLAST-RN, Conceição Tavares, fez a abertura do evento e destacou a responsabilidade diante do tema. “Esse é um tema que exige de todos nós compromisso e ação. Acreditamos que o desenvolvimento de nossa sociedade e da nossa economia só é possível quando fundamentado no respeito, na dignidade e na igualdade de oportunidade entre homens e mulheres”, afirmou.

 

Érica Canuto ressaltou a complexidade da violência contra a mulher e a importância da rede de apoio no acolhimento de vítimas. “Pelo menos um terço das mulheres vivenciam algum tipo de violência. Muitas vezes, elas sentem medo, vergonha, e por isso precisam ser compreendidas e acolhidas”, disse.

 

Canuto destacou ainda que este momento foi um primeiro passo, “mas podemos e devemos trabalhar mais com mulheres e também com homens aqui dentro da FIERN”, afirmou.

 

A promotora explicou também os diferentes tipos de violência – psicológica, física, patrimonial e sexual – e alertou para o perfil dos agressores, muitas vezes homens sem antecedentes criminais. “Os homens que agridem as mulheres são os ‘homens de bem’”, frisou.

 

Érica Canuto reforçou a relevância de instrumentos como a medida protetiva, a Patrulha Maria da Penha, as casas de abrigo e as delegacias especializadas, além da necessidade de identificar sinais de risco e agir preventivamente. Para ela, a Lei Maria da Penha, considerada a terceira melhor legislação do mundo em proteção às mulheres, é uma ferramenta essencial, mas precisa ser acompanhada de conscientização social. “Não é um problema simples, mas envolve a forma como criamos meninos e meninas. É uma questão de cultura que precisa ser enfrentada”, concluiu.

 

 

A gerente corporativa de Desenvolvimento Humano, Kênia Costa, destacou a repercussão da iniciativa dentro e fora da instituição. “A transmissão foi simultânea e alcançou não só colaboradores da federação, mas também familiares, amigos e pessoas da comunidade. Uma ação que parecia restrita à entidade cumpriu, de fato, um papel social”, afirmou.

 

Como denunciar?

  • Disque 180 para a Central de Atendimento à Mulher
  • Ligue 190 em casos de emergência
  • WhatsApp Patrulha Maria da Penha (84) 98137-2322
  • Coordenadoria da Defesa dos Direitos da Mulher e das Minorias – SESED/RN 0800 281 2336
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