Corredores destacam ganhos para a saúde e a qualidade de vida

21/10/2018   13h59

 

A Corrida Noturna do SESI, que chegou à décima edição neste sábado (20), atraiu diferentes gerações para a atividade esportiva que está relacionada aos hábitos de vida saudável. Lucas Emanoel, 18 anos, estava entre os mais de 3.700 corredores que largaram da Arena das Dunas para fazer o percurso de 10 quilômetros. No aquecimento, ao lado do estudante, estava o casal Cláudio José Valdivino, 52 anos, e Maria Cleide Fonseca, 60 anos.

 

Cláudio e Maria Cleide são avôs de Lucas e os três foram juntas para a Arena das Dunas. Lucas, que faz o curso técnico de informática, considera a corrida um esporte que lhe ajuda a ter um melhor preparo física e se prevenir de possíveis problemas que decorreriam de uma vida sedentária.

 

 

Cláudio Valdivino é militar da reserva e utiliza o esporte como um entretenimento, mas também como tratamento para uma deficiência arterial. “Para mim, a corrida é lazer e saúde. Quando corro me divirto e. ao mesmo tempo, estou garantindo um tratamento para uma deficiência de uma perda na artéria. O cardiologista recomendou que fizesse os exercícios para o problema não se agravar”, disse.

 

Maria Cleide, que está aposentada, considera que esse esporte é uma forma de ter qualidade de vida na terceira idade. Ela se prepara para a Corrida Noturna com treinos na praia três vezes por semana. “Com isso me sinto muito bem. Ainda mais ao participar da Corrida do SESI, na qual temos uma oportunidade de confirmar que estamos saudáveis, porque a terceira idade precisa de movimento”, disse. Ela também elogiou a organização do evento. “A estrutura e o atendimento são muito bons” , afirmou.

 

 

O cadeirante Paulo Eduardo, 37 anos, participou pela primeira vez da corrida. Ele conta que há um ano trocou a cadeira de rodas por uma handbike e começou a treinar. Paraplégico há sete anos, após um acidente, diz que sempre praticou esportes. Antes do acidente Muay thai. Depois iniciou com box na cadeira de rodas, mas como essa modalidade esportiva não tem competição ele decidiu mudar para a corrida. “O esporte representa tudo para o meu dia-a-dia, me oferece perspectiva de vida, ocupa minha cabeça porque tem os treinos preparatórios, além de ser vida e saúde”, afirma o atleta.

 

 

José Robério, 49 anos, há 30 é funcionário da empresa Guararapes, que este ano inscreveu mais de 200 funcionários. Ele conta que corre há três anos e é a segunda vez que participa da Corrida Noturna do SESI. “Sempre gostei de jogar futebol, mas comecei a correr e venho me dedicando a esse esporte nos últimos anos”, afirma, acrescentando que treina na rua. Ele destaca os pontos positivos de quem pratica esporte, como mais saúde, disposição e o convívio com outras pessoas. Robério disse que gosta do percurso da corrida porque não é tão pesado e elogiou a organização.

 

 

As amigas da academia de musculação Maria das Graças da Silva, 47 anos, e Azenilda de Oliveira Souza, 47 anos, também estiveram juntas na Corrida. Maria das Graças estreou numa competição de rua e Azenilda encarou a sua segunda competição. “Já vinha pensando em começar a competir há bastante tempo, mas só este ano tomei uma decisão”, conta Maria das Graças. Ela disse que desde jovem gosta de praticar esporte e que considera a corrida um esporte bacana. Azenilda revela que é hipertensa e que o esporte proporciona uma melhora geral em sua vida.

 

 

Erivaldo França Nascimento, 60 anos, trabalha na indústria T. Correntes Linhas. Conta que há 50 anos se dedica ao esporte e que jogou futebol nos principais times do RN, ao lado de craques como Alberi, Libânio e Danilo Menezes, jogadores que marcaram época no estado. “Jogava com a 8, armava as jogadas”, relembra, para em seguida afirmar que não guardou dinheiro dos bons tempos do futebol, “não fui um Neymar, não ganhei dinheiro”. Mostra as pernas e o joelho danificados pelas seguidas contusões que o futebol lhe rendeu. Depois que abandonou o futebol começou a praticar corrida. Participa das principais que ocorrem em Natal e já esteve na São Silvestre. Corre na modalidade 10 quilômetros e diz que no ano passado ficou em segundo lugar. “Gosto de correr, ninguém é mais feliz que eu”, afirma o atleta.

 

 

O colaborador do Sistema FIERN, que atua na área de mercado, Erick Couto, 42 anos, e sua esposa Juliane, participaram pela quarta vez do evento, na categoria 5 quilômetros. Este ano ele inscreveu os filhos Diego e Lucas pela primeira vez à corrida infantil. “A corrida do SESI é diferenciada e o local é um atrativo a mais pela comodidade e segurança que proporciona”, afirma.

 

 

Lu Ferreira, 35 anos, também demonstrava animação durante o aquecimento. Ela disputou no ano passado nos cinco quilômetros e foi a primeira colocada. Lu Ferreira esteve em todas as edições da Corrida Noturna. Neste ano, fez um autodesafio e encarou os dez quilômetros. Professora de Educação Física, ela dá aula de atletismo. “É muito bom participar da corrida, recomendo, porque motiva as pessoas a saírem do sofá, a terem uma prática esportiva”, comentou.

 

Denise da Silva Claudino, 43 anos, manicure, confirma o que Lu Ferreira disse sobre a Corrida Noturna motivar as pessoas a saírem do sofá. Neste sábado, ela participou pela primeira vez da competição. Denise treina há um ano e disse que está disposta a continuar a participar dos eventos voltados ao esporte.

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