MAIS RN, da FIERN, inicia processo de integração à rede nacional de observatórios da CNI

10/08/2022   17h29

 

O MAIS RN, unidade de planejamento contínuo da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), iniciou o processo de integração à rede de observatórios da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A rede é coordenada pelo Observatório Nacional da Indústria, lançado em 5 de maio de 2022, com a ideia de ser um hub de informações para todas as Federações da Indústria pelo país.

 

Nesta quarta-feira (10), o gerente-executivo do Observatório Nacional da CNI, Márcio Guerra Amorim, visitou a FIERN e se reuniu com a equipe do MAIS RN e gestores do Sistema Indústria potiguar para apresentar as etapas da metodologia de implementação. O processo para integrar o MAIS RN à rede nacional está, atualmente, na primeira etapa da metodologia, quando são debatidas as expectativas, demandas e gargalos de cada unidade regional.

 

Márcio Guerra Amorim, gerente-executivo do Observatório Nacional da Indústria

Em seguida, o Observatório da CNI deve medir e classificar o nível de maturidade do MAIS RN de acordo com eixos específicos presentes na metodologia: portfólio, orientação estratégica, equipe, infraestrutura, metodologia e gestão de projetos. “No eixo de portfólio, analisamos pesquisas já realizadas, inteligência analítica, ciência e arquitetura de dados e estudos socioeconômicos e setoriais. E o MAIS RN já tem um bom portfólio de ações e projetos nesse sentido, o que vai acrescentar muito na avaliação desse eixo”, destaca Amorim.

 

Outro ponto que o gerente-executivo do Observatório da CNI ressalta é o da orientação estratégica. “Esse eixo tem a ver com o foco, linha de atuação, estratégia de atendimento sistêmico e como isso está ligado ao planejamento. Esse eixo também já é bem feito pelo MAIS RN”, afirma.

 

 

Após essa medição, o observatório é integrado à rede nacional de acordo com a classificação — nascente, jovem ou maduro — e o Observatório Nacional apresenta o plano de implementação para que a Federação defina a forma de atuação e de catação de recursos para operacionalização da unidade. O calendário de implementação do MAIS RN deve ser definido já na próxima semana, mas, de acordo com Amorim, essa última etapa da metodologia deve acontecer até outubro de 2022.

 

O diretor do MAIS RN, Marcelo Rosado, comenta que “a rede nacional tem a capacidade de integrar tanto os observatórios regionais entre si como também setores da economia que precisam conversar”. “E quando tudo começa a acontecer de forma integrada, os resultados passam para outro patamar”, acrescenta.

 

“Ousamos sonhar com o reconhecimento de sermos um local que gera conhecimento para o desenvolvimento. É algo que exige bastante tempo, mas temos condições de realizar esse trabalho”, completa Rosado.

 

Já o coordenador do MAIS RN, José Bezerra Marinho, ressalta a importância do encontro com o gerente-executivo do Observatório da CNI e de integrar a unidade à rede nacional. “É importante entendermos como surgiu a proposta do Observatório Nacional, como também é necessário que eles conheçam a história e atuação do MAIS RN, de forma que entendam nossa cultura, trabalho e forma de enxergar os cenários”, afirma.

 

Apoio a decisões estratégicas

O Observatório Nacional da Indústria surge com o objetivo de analisar dados e construir cenários para subsidiar decisões estratégicas que impulsionem a competitividade da indústria. “Ele surge com o papel não apenas de realizar estudos sobre o futuro da indústria, mas de também ser um hub de conexão com observatórios que estão nas federações”, explica Márcio Guerra Amorim.

 

Os pilares do Observatório e da rede nacional são a prospecção de cenários, a rede colaborativa e o Big Data. “Buscamos ser um hub para que todos os observatórios das federações possam usar para troca de dados e informações, o que é uma dificuldade muitas vezes”, aponta o gerente-executivo.

 

“Além disso, o alcance que a rede possibilita é maior. Uma coisa é lançar um estudo independente, fora da rede nacional, mas quando o estudo é lançado de forma que todos os regionais tenham acesso, conseguimos uma capacidade de arrasto absurda” destaca Amorim. “Um exemplo é o Mapa do Trabalho, que lançamos há três meses e ainda há demanda para posicionamentos porque nós mostramos como referência no discurso sobre o futuro do trabalho. Isso tem um valor, ainda que não monetário, mas econômico e de posicionamento da instituição”, completa.

 

A ideia de ter um observatório com um olhar para o futuro surgiu em 2003, quando o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) criou a unidade de tendências e prospecção. Naquele momento, o grande desafio era trazer o aprendizado para os produtos e negócios da entidade, sobretudo no campo da educação profissional.

 

Desde então, foram desenvolvidas metodologias que se tornaram referências reconhecidas internacionalmente no campo de antecipação de mudança na educação profissional. Essas inovações, que já foram transferidas para mais de 20 países, têm como referência os conceitos de tecnologia emergente e mudanças organizacionais.

 

Além do diretor e do coordenador do MAIS RN, também participaram da reunião os superintendentes do SESI-RN, Juliano Martins; do IEL-RN, Juan Saavedra; e da FIERN, Gláucio Wanderley; o diretor operacional do SENAI-RN, Emerson Batista; a gerente da Unidade de Comunicação da FIERN, Juliska Azevedo; da Unidade de TI, Adriana Oliveira; de Planejamento, Orçamento e Gestão do Sistema FIERN, Janaíze Revoredo; de Estatística e Pesquisa, Sandra Cavalcanti; do programa de Compliance, Gabriella Rebouças; de Relacionamento com o Mercado, Manoel Gonçalves; o gerente técnico do MAIS RN, Pedro Albuquerque; e a equipe técnica da unidade, formada pela administradora Fernanda Lemos, pelo economista João Lucas Dias e pela gestora pública Suellen Torres.

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